MAFRA
As minhas primeiras palavras são, necessariamente, de homenagem a Mafra, minha terra de adopção.
Mafra que foi, até ao reinado de D. João V, um pequeno condado, com pouco mais do que uma centena de casebres aglomerados ao redor do Paço da Cerca e da sua igreja de Santo André, tornou-se, durante várias décadas, por cumprimento duma promessa feita pelo rei, num fervilhante polo de actividade, ao redor da construção da Basílica, dos Palácios que a ladeiam e do Convento que lhes fica anexo.
Mas, a partir dessa época, nunca mais Mafra deixou de ter um papel relevante na história da nacionalidade.
Em Mafra pernoitou, na sua derradeira noite em solo português, a caminho do exílio, o último rei de Portugal, D. Manuel II.
Num passado mais recente Mafra teve um papel importante, como escola militar, na preparação dos oficiais e sargentos que combateram no ex-Ultramar.
O poema que escolhi, para ilustrar este tema, sintetiza duma forma marcante, a Mafra desse período:
MAFRA
Mafra!... Mafra do convento,
Dos recrutas, em tormento
Sob o sol, ou chuva e vento,
Ou em noites sem luar;
Mafra!... Mafra, sem idade,
Onde tanta mocidade
Aprendeu quanto a saudade
É capaz de magoar.
Vítor Cintra
No livro "ENCRUZILHADA"
Hoje Mafra está diferente. Melhor!... Dia a dia, Mafra alinda-se. Com um acentuado, mas ordenado, ritmo de crescimento, um ambicioso plano rodoviário próprio, em rápida execução, e mantendo uma qualidade de vida invejável, Mafra é hoje uma vila onde apetece viver. A atestá-lo está o número crescente de famílias que aqui se continuam a fixar.
Mafra que foi, até ao reinado de D. João V, um pequeno condado, com pouco mais do que uma centena de casebres aglomerados ao redor do Paço da Cerca e da sua igreja de Santo André, tornou-se, durante várias décadas, por cumprimento duma promessa feita pelo rei, num fervilhante polo de actividade, ao redor da construção da Basílica, dos Palácios que a ladeiam e do Convento que lhes fica anexo.
Mas, a partir dessa época, nunca mais Mafra deixou de ter um papel relevante na história da nacionalidade.
Em Mafra pernoitou, na sua derradeira noite em solo português, a caminho do exílio, o último rei de Portugal, D. Manuel II.
Num passado mais recente Mafra teve um papel importante, como escola militar, na preparação dos oficiais e sargentos que combateram no ex-Ultramar.
O poema que escolhi, para ilustrar este tema, sintetiza duma forma marcante, a Mafra desse período:
MAFRA
Mafra!... Mafra do convento,
Dos recrutas, em tormento
Sob o sol, ou chuva e vento,
Ou em noites sem luar;
Mafra!... Mafra, sem idade,
Onde tanta mocidade
Aprendeu quanto a saudade
É capaz de magoar.
Vítor Cintra
No livro "ENCRUZILHADA"
Hoje Mafra está diferente. Melhor!... Dia a dia, Mafra alinda-se. Com um acentuado, mas ordenado, ritmo de crescimento, um ambicioso plano rodoviário próprio, em rápida execução, e mantendo uma qualidade de vida invejável, Mafra é hoje uma vila onde apetece viver. A atestá-lo está o número crescente de famílias que aqui se continuam a fixar.
4 Comentários::
Olá
De facto a ideia de explicares o porque da tua inspiração poética é bastante vantajosa, porquanto temos oportunidade de neste casa, Mafra, ficar a conhecer os seus recantos.
Só poderia sugerir uma bonita paisagem sobre Mafra, que também eu acho muito bonita.
Deixo um beijo com carinho
Obrigado pela visita e pela douta sugestão, que, naturalmente segui.
Um abraço
É isso!... Mafra está de facto muito, mas mesmo muito, melhor.
Resolvi vir espreitar o teu primeiro post neste blog e deparei-me com Mafra!
Também eu adoro Mafra e é engraçado que passei por aí há pouco tempo e eu e o meu marido comentámos como seria bom viver aí! Tão longe e ao mesmo tempo tão perto!
Beijinhos
(E lá vai quase um ano!!!)
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