D. AFONSO HENRIQUES
.
"Na dureza das armas e argúcia na arte de negociar no tabuleiro das relações internacionais assenta a existência de Portugal como reino independente."
Carlos Margaça Veiga (Historiador)
.
Assim começa o artigo intitulado "A «certidão de nascimento» de Portugal", publicado no nº 3, ano XXIV, da revista Clube do Colecionador.
.
Muito embora, o ano, que agora finda, tenha sido rico na evocação comemorativa de grandes acontecimentos relacionados com a fundação de Portugal, enquanto nação, polarizados em torno de D. Afonso Henriques, o Fundador do reino, a quem a História cognominou de Conquistador, essas efemérides parecem ter merecido, pouca ou nenhuma importância, quer da parte da cada vez mais ignorante classe política, quer por parte da imprensa preocupada, apenas, em bajular aqueles que lhe garantem os subsídios.
Entre outros acontecimentos, são de ressaltar o nascimento de D. Afonso Henriques, em 1109, a Batalha de Ourique, em 1139 - feito que determina o início do reino de Portugal - a elaboração, em 1179, do testamento definitivo de D. Afonso Henriques, bem como a promulgação, no mesmo ano, da bula "Manifestis probatum", do papa Alexandre III, documento em que, após 35 anos de aturada actividade diplomática, se reconhece a independência política e eclesiástica portuguesa em relação ao reino de Leão e Castela.
.
D ..... A F O N S O.... H E N R I Q U E S
................(1139 – 1185)
.
A História lhe chamou, Conquistador.
Mas ao pegar em armas contra a mãe,
Os Travas enfrentou, então, também,
E justo era chamar-lhe Fundador.
.
Juntando à sua volta a fidalguia,
E sendo Alferes-mor Egas Moniz,
Ergueu Afonso Henriques, como quis,
Em trono forte, a nova monarquia.
.
Lançou, de Guimarães, na sua audácia,
Ataques, conquistando Neiva e Feira,
Na ânsia de alargar, a sul, fronteira.
.
Mais tarde, com destreza e eficácia,
Senhor já de Coimbra até Ourém,
Tomou Lisboa, Sintra e Santarém.
................(1139 – 1185)
.
A História lhe chamou, Conquistador.
Mas ao pegar em armas contra a mãe,
Os Travas enfrentou, então, também,
E justo era chamar-lhe Fundador.
.
Juntando à sua volta a fidalguia,
E sendo Alferes-mor Egas Moniz,
Ergueu Afonso Henriques, como quis,
Em trono forte, a nova monarquia.
.
Lançou, de Guimarães, na sua audácia,
Ataques, conquistando Neiva e Feira,
Na ânsia de alargar, a sul, fronteira.
.
Mais tarde, com destreza e eficácia,
Senhor já de Coimbra até Ourém,
Tomou Lisboa, Sintra e Santarém.
.
Vítor Cintra
.
No livro: DINASTIAS
2 Comentários::
Victor
Gostei do post.
É o principio de nós como Nação.
Beijinhos
Vítor,
Um poema de vez em quando, mas sempre maravilhosos e com temas que me tocam fundo. OBRIGADO e um abraço.
FELIZ 2010!
MR
Enviar um comentário
<< Home