MÁRIO CRESPO e a censura
(imagem recolhida na internet)
O artigo «O Fim da Linha», que deveria ter sido publicado no JN, foi censurado pela direcção do jornal.
O jornalista da SIC Notícias Mário Crespo denuncia esta segunda-feira, num artigo publicado no site do Instituto Francisco Sá Carneiro, ter sido o centro de uma conversa entre José Sócrates, Jorge Lacão e Pedro Silva Pereira, na qual terá sido descrito como "mentalmente débil".
No texto, intitulado 'O Fim da Linha', Mário Crespo afirma que a conversa ocorreu no dia 26 de Janeiro, dia da entrega do Orçamento no Parlamento, num hotel de Lisboa. À mesa estavam o primeiro-ministro, o ministro dos Assuntos Parlamentares, que tem a tutela da Comunicação Social, o ministro da Presidência e um executivo de televisão, que o jornalista não identifica. 'Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ('um louco') a necessitar de ('ir para o manicómio'). Fui descrito como 'um profissional impreparado', pode ler-se no texto.
Mário Crespo faz ainda uma análise de 2010, entendendo que 'o primeiro-ministro já não tem tantos 'problemas' nos media como tinha em 2009'. O final do ‘Jornal de Sexta' da TVI e o afastamento de Manuela Moura Guedes, a saída de José Eduardo Moniz da TVI, a demissão do director do Público, José Manuel Fernandes, são alguns dos alegados problemas resolvidos no ano passado, que o jornalista descreve.
No texto, intitulado 'O Fim da Linha', Mário Crespo afirma que a conversa ocorreu no dia 26 de Janeiro, dia da entrega do Orçamento no Parlamento, num hotel de Lisboa. À mesa estavam o primeiro-ministro, o ministro dos Assuntos Parlamentares, que tem a tutela da Comunicação Social, o ministro da Presidência e um executivo de televisão, que o jornalista não identifica. 'Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ('um louco') a necessitar de ('ir para o manicómio'). Fui descrito como 'um profissional impreparado', pode ler-se no texto.
Mário Crespo faz ainda uma análise de 2010, entendendo que 'o primeiro-ministro já não tem tantos 'problemas' nos media como tinha em 2009'. O final do ‘Jornal de Sexta' da TVI e o afastamento de Manuela Moura Guedes, a saída de José Eduardo Moniz da TVI, a demissão do director do Público, José Manuel Fernandes, são alguns dos alegados problemas resolvidos no ano passado, que o jornalista descreve.
O artigo «O Fim da Linha», que deveria ter sido publicado no JN, foi censurado pela direcção do jornal.
É óbvio que Mário Crespo, pelo seu profissionalismo e independência, incomoda qualquer ditador e, consequentemente, não pode, por isso, deixar de incomodar também os bajuladores, ávidos das benesses orçamentais.
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R E S I S T Ê N C I A
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Resistem, no presente, os que ficaram,
Outrora, num tormento de amargura,
Mas, sem disistir nunca, se lançaram,
De peito aberto, à luta, que era dura.
Resistem, sem pensarem que é em vão
Que tentam manter vivo, no país,
O sopro, que varreu toda a nação,
À volta doutro tempo mais feliz.
Resistem!... Mas o tempo é de cobardes,
Na sombra, conspirando, traiçoeiros,
Vendidos à ganância de terceiros.
Mas, tal como às manhãs sucedem tardes,
Depois das muitas teses, em que insistem,
Dará razão o tempo aos que resistem.
Vítor Cintra
5 Comentários::
Eu francamente não perebo como é que ainda há tontos que votam neles. Que povo tão ... (não digo a palavra que é feia!)
Mentalmente debil é o nosso primeiro. Débil, mentiroso, e tantas outras coisas que não posso dizer... até quando teremos que suportar isto?
Bjs
Luz
Ser independente em Portugal é um perigo. Este governo não tolera quam pense pela própria cabeça! Viva o Mario Crespo
não sabia que aquele senhor do psd era o porta voz do mário crespo lol: Mário crespo na Sic com António josé
http://bit.ly/ctEE2J
Sem palavras, simplesmente fantástico!!!
Beijinhos,
Ana Martins
Vitor,
Este e outros casos que por aí proliferam, levam-me a pensar que este país está mesmo em fim de linha, e o último a sair que feche a porta.
Abraço.
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