CULPADOS
.(imagem recolhida na internet)
A poeira da propaganda começa a ser levada pelos fortes ventos de Inverno e a realidade cai em cima dos portugueses de uma forma cada vez mais brutal. Os tremendistas de ontem são os realistas de hoje, e os poucos optimistas que restam assumem posições patéticas de quem ainda não compreendeu que as políticas de plástico têm os dias contados. As verdades, nuas e cruas, aparecem de todos os lados.
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As agências de rating alertam que Portugal está ameaçado de morte lenta e diversos economistas começam finalmente a libertar-se e a falar verdade aos cidadãos deste País.
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A dívida pública é enorme, o endividamento externo perigoso, o défice das contas do Estado dispara e o desemprego atinge níveis nunca antes verificados.
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O diagnóstico é terrível e a cura vai ser muito dolorosa. Os portugueses têm andado a viver acima das suas possibilidades e agora chegou o tempo de poupar a sério, a bem ou a mal, provavelmente a mal. Os mitos do Estado salvador, criador de riqueza e de empregos estão, felizmente, a ser desmascarados. Só a economia privada pode criar riqueza e trabalho. Portugal precisa de atrair investimento estrangeiro, mas para isso é preciso aumentar a produtividade e pôr a Justiça a funcionar. Sem estes dois factores o futuro será, como sempre foi, a emigração. Triste sina esta a dos portugueses.
As agências de rating alertam que Portugal está ameaçado de morte lenta e diversos economistas começam finalmente a libertar-se e a falar verdade aos cidadãos deste País.
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A dívida pública é enorme, o endividamento externo perigoso, o défice das contas do Estado dispara e o desemprego atinge níveis nunca antes verificados.
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O diagnóstico é terrível e a cura vai ser muito dolorosa. Os portugueses têm andado a viver acima das suas possibilidades e agora chegou o tempo de poupar a sério, a bem ou a mal, provavelmente a mal. Os mitos do Estado salvador, criador de riqueza e de empregos estão, felizmente, a ser desmascarados. Só a economia privada pode criar riqueza e trabalho. Portugal precisa de atrair investimento estrangeiro, mas para isso é preciso aumentar a produtividade e pôr a Justiça a funcionar. Sem estes dois factores o futuro será, como sempre foi, a emigração. Triste sina esta a dos portugueses.
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Este texto de António Ribeiro Ferreira continua a ser tão actual hoje como no dia em que foi escrito. Contudo, esta seita (há quem os defina usando termos mais contundentes, mas, por isso mesmo, bem mais verdadeiros), continua a tentar adormecer-nos brincando às comissões de inquèrito, enquanto, com a mais absoluta desvergonha, sugam o depauperado erário público e, sem critério nem moral, se preparam para esbanjar o que nos impostos - nomeadamente no agravamento do IRS - nos é subtraído, para promoverem pomposas celebrações comemorativas da instauração desta «canalhocracia».
Até quando iremos tolerar e sustentar esta corja de compadres, é a questão que cada vez mais se coloca.
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C U L P A D O S
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Quando se calam verdades,
Porque se amarram vontades
Com coacção, ou mercê,
Venda-se a sociedade,
Que só com sagacidade
Vai perceber o que vê.
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Em terra onde os contrastes
Só favorecem os trastes,
Sem que se saiba porquê,
Quando se fala em desastre,
Não há culpado que baste,
Se não for eu, ou você.
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Porque tardamos pôr fim
Neste viver mal, assim?...
Culpados, nós?!... Somos sim!
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Vítor Cintra
5 Comentários::
Boa noite Vítor,
aplaudo este belíssimo poema e o seu conteúdo totalmente verdadeiro.
Beijinhos,
Ana Martins
Meu querido Victor
Lindo poema e verdadeiro.
Beijinhos
Sonhadora
Olá amigo,
Teu "poema verdadë" a nos fazer refletir.
Beijos!
Vítor,
Acho que a única saída possível para o nosso país, seria colonarmos várias Cindinhas.
Abraço.
Olá amigo,
Passei para te deixar um abraço neste 25 de Abril.
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