CONÍMBRIGA
(Imagem da pagela do Museu Monográfico e Ruínas de Conímbriga)
As evidências arqueológicas revelam que este local terá sido habitado provavelmente desde o século X a.C. até ao século VIII d.C..
Datam da Idade do Bronze os objectos mais antigos ali recolhidos e identificados.
Diz-se que a origem do nome virá da junção de dois vocábulos: "Kon", que na língua nativa significaria "alto pedregoso" e "Briga" que significaria "fortificado". No início não seria, afinal, mais do que uma fortificação idêntica àquelas que hoje designamos por "castro". Com o correr dos séculos, porém, cresceu e, quando os romanos chegaram, na segunda metade do sec. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente. Ao apoderarem-se do local, os romanos fizeram de Conímbriga uma verdadeira cidade, próspera, estendendo-a para Norte e Leste, até à baliza traçada pelo vale, que desse lado corre, e que uma muralha reforçaria.
A cidade floresceu social e economicamente. Os seus habitantes integravam a vida política da Lusitânia ao mesmo tempo que criavam e desenvolviam manufacturas e artes e intensificavam a exploração agrícola. Construiram grandes monumentos, residências imponentes, servidas por uma escola de mosaicistas e criaram um centro urbano de características únicas.
No sec. IV d.C., porém, devido ao avanço dos povos do norte da Europa sobre o império romano, a cidade reduziu o seu perímetro, para melhor se defender. Ainda assim não resistiu e, no ano 468 d.C. caiu em poder dos Suevos, tendo sido pilhada e incendiada. Penosamente sobreviveu ainda, vendo diminuir gradualmente a sua importância até ao sec. VIII d.C., altura em que foi definitivamente abandonada.
Datam da Idade do Bronze os objectos mais antigos ali recolhidos e identificados.
Diz-se que a origem do nome virá da junção de dois vocábulos: "Kon", que na língua nativa significaria "alto pedregoso" e "Briga" que significaria "fortificado". No início não seria, afinal, mais do que uma fortificação idêntica àquelas que hoje designamos por "castro". Com o correr dos séculos, porém, cresceu e, quando os romanos chegaram, na segunda metade do sec. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente. Ao apoderarem-se do local, os romanos fizeram de Conímbriga uma verdadeira cidade, próspera, estendendo-a para Norte e Leste, até à baliza traçada pelo vale, que desse lado corre, e que uma muralha reforçaria.
A cidade floresceu social e economicamente. Os seus habitantes integravam a vida política da Lusitânia ao mesmo tempo que criavam e desenvolviam manufacturas e artes e intensificavam a exploração agrícola. Construiram grandes monumentos, residências imponentes, servidas por uma escola de mosaicistas e criaram um centro urbano de características únicas.
No sec. IV d.C., porém, devido ao avanço dos povos do norte da Europa sobre o império romano, a cidade reduziu o seu perímetro, para melhor se defender. Ainda assim não resistiu e, no ano 468 d.C. caiu em poder dos Suevos, tendo sido pilhada e incendiada. Penosamente sobreviveu ainda, vendo diminuir gradualmente a sua importância até ao sec. VIII d.C., altura em que foi definitivamente abandonada.
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C O N T R A S T E
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Nem Roma, nem Cartago, nem Atenas,
Famosas, noutros tempos, por conquistas,
Deixaram seus guerreiros e artistas,
Perdidos em memórias tão pequenas.
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Sabendo que dos deuses vinha a arte,
Conforto quer da alma quer da mente,
Levaram, num fervor bem consciente,
As marcas do saber a toda a parte.
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E, nem quando um império se desfez,
Morreram tais heróis, alguma vez,
Cantados por poetas, ou em lendas;
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Enquanto que, por cá, alguns 'burgueses',
Falando sobre egrégios portugueses,
Vomitam baboseiras, como adendas.
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Vítor Cintra
No livro: RECADOS
20 Comentários::
... é um local lindissimo ... cheio de força da História ...
como sempre o teu poema é uma maravilha.
Bj
P.S.: temos então vivências comuns ...
Caro amigo,gostaria em primeiro lugar te pedir desculpa se passei por aqui e falei algo que não gostasse não foi minha intensão,e eu nem tenho lembraça de ter passado aqui pois ando com muito problemas para resolver.Mas vamo direto ao assunto ,vejo que tem bom gosto com os poemas que aqui colocas.
Acho que todos nós deveriamos dar mais valor aos hérois que por aqui passaram para conquistar a liberdade
que hoje temos de poder questionar o que tem de errado com nosso governo,com a nossa natureza,com o que acontece dia a dia no mundo todo.
Se me permitir voltarei.
Um bjs!
Ha algum tempo q nao vinha ate ti...
Deixo-te um beijinho e voltarei com mais tempo*
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Olá Amigo,
obrigado por me proporcionares este momento, este local é da minha região, o qual gosto muito, e do qual tenho boas recordações, já não o visito à muito tempo, pois por estar deste lado do oceano, não me é fácil
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Abraço e Bom Dia
Querido Vítor, adorei saber um pouco mais sobre um local tão bonito como Conimbriga.
Quanto ao teu soneto, está divino, como sempre!
És realmente um mestre!
Quanto aqui venho sinto que aprendo sempre alguma coisa!
Obrigada!
Beijinhos
Olá Vitor
Mais um belo texto que conta um pouco da nossa história.
Belo poema.
Abraço
Hoje é dia não ligo mais para os faladoriosdas das outras pessoas sabe por que .
Por que percebo que nelas existe inveja o que devo dizer que a inveja delas e meu grande sucesso,acho que a pessoa que leu meu comentario talvésnão estava peparada para ler uma verdade.Mas deixa para lá o que impota que tenhoum amigode verdade no blog que enteteu o que eu quiz dizer.
Bijos.
Verdadeira aula de história...
e com recheio de poesia: melhor ainda!!!
Abraços,
Olá,
Hoje é um daqueles dias em que me sinto só, se pudesse pelo mundo em busca
De tudo aquilo que não encontro...
Sei que vais dizer, não fiques assim mas eu sou mesmo assim sem jeito para
Poder dizer o quanto uma palavra me faz sentir feliz...
Beijinhos
Obrigada
ConceiçãoB
Uma boa semana
http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com
tens a resposta à tua pergunta lá no meu sítio.
bj
Olá menino,
Que linda musica, deliciei-me...
Lindo lugar, recordar é viver, e eu recordei.
Belo poema!
Obrigada pelo momento!
Beijinhos
Isa
Uma memória de um dos locais belos deste nosso não menos belo país, como sempre rematado com um poema não apenas de excelente qualidade de execução como se sensibilidade pelo que nos rodeia.
Sempre actual.
Beijinhos
J.Vitor, Grata pelas tuas amáveis palavras deixadas no meu mundo silencioso e replecto de um azul eletromagnético.
Agora, vou ver o teu blogger e maravilhar com cada palavra solentrada.
Um beijo terno
Memorex.
Os nossos caminhos têm andado um pouco desencontrados...mas hoje cá estou. É um dia em que estou deveras comovida, de vez em quando lá cai uma lágrima, não consigo evitar. Faço-te um convite:
Hoje, dia 7 - um post especial num dia também especial - para minha Mãe. Convido-te.
A vida é uma passagem sim, feita de lugares certos e errados, palavras ditas e não ditas, correctas ou não, mas que com elas construimos essa vida e esse caminho da vida de um tempo que não volta mais...
fica apenas o sabor doce e/ou amargo de algumas palavras em momentos certos ou errados....
Beijos e abraços.
Olá passei e adorei pois tudo que se refere a Coimbra eu adoro.Parabens
bjs naty
Como disse meu amigo Antônio, história com poesia é um presente! Ampliei a imagem e viajei por ela... Beijos
MUITO BEM!OBRIGADO PELA DESCRIÇÃO HISTÓRICA. MARCA E CARACTERIZA UM TEMPO, UMA ÉPOCA, UMA CULTURA,... LEMBRA OS NOSSOS ANTEPASSADOS.
Sempre bonito este blog...que bem que toca Shegundo Galarza...tocou com o meu avô em Moçambique, embora o meua avô seja mais velho ainda é vivo, apesar de muito mal e acamado com 94 anos!!
Um abraço sentido
Mário Relvas
Olá Victor. Desculpa só agora passar, mas tive muitas dificuldades em passar o meu blog para a nova versão.
Quero agradecer-te este teu brlhante texto e o soneto, ambos espectaculares.
Parabéns.
Gostei de, através das palavras do Vítor, relembrar Cominbriga essa linda cidade do passado e presente!
Cumprimentos!
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