Adeus OTA?
(imagem recolhida na internet)
É realmente espantosa a reacção de certos "demokratas" quando lhes tocam na horta. Não há limites para eles. É tal a ganância, que qualquer contrariedade, por maior que seja a evidência que a fundamenta, faz saltar o "verniz".
Concordemos que, a ser verdade o que se diz sobre certas especulações imobiliárias, preterir a Ota em prol do "deserto", apesar do "risco das bombas" nas pontes, é mais do que motivo para indignação.
E, lá diz o povo que, quem não é por nós... vai ter-nos como inimigo.
Concordemos que, a ser verdade o que se diz sobre certas especulações imobiliárias, preterir a Ota em prol do "deserto", apesar do "risco das bombas" nas pontes, é mais do que motivo para indignação.
E, lá diz o povo que, quem não é por nós... vai ter-nos como inimigo.
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D E S A G R A V O
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Os crimes cometidos por traição,
Por medo, por inveja, ou cobardia,
Por conivência, ou simples omissão,
Não ficarão calados um só dia.
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Surgidos dos exílios de lazer,
- Vergonha dum passado feito História-
Guindámos às cadeiras do poder
Os homons de mais triste e má memória.
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Farrapos, já, dum povo enobrecido
Por feitos grandiosos, no passado,
Mimámos a escumalha da nação;
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Mas breve há-de surgir a geração
Que lave o luso nome, emporcalhado
Por trastes sem vergonha e punho erguido.
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Vítor Cintra
No livro: VERTIGEM
13 Comentários::
Voltei amigo e queria desde já agradecer-te publicamente a oferta que me fizeste da tua poesia que, como sabes, me toca fundo.
Ao lê-la, revejo-me, a uma geração de diferença, nos sentires, nas apreensões, nos anseios da incerteza do regresso.
Não quero comentar nada sobre essa escória política que engorda à custa dos sacrifícios do povo e ainda se armam em obreiros. Ficará para depois.
Um obrigado por nunca me teres deixado de enviar mails, pois eles contribuíram para ajudar a tapar um vazio que quase, quase, se instalou na minha vida.
Um abraço sentido Vítor.
Victor, grande poeta, infelizmente, até na triste realidade dos políticos desonestos, somo sirmãos.
Por aqui, os populistas, falsos salvadores do povo, estão a cada dia, limpando nossos bolsos com impmostos escorchantes sem nenhuma contrapartida.
Só os bancos estão cada vez mais ricos.
É tristíssimo perceber que justamente aqueles que mais fingem ajudar os menos favorecidos são os que mais lhes arracam a pele.
beijos, bom domingo.
Estive sem PC entre o Natal e a virada do ano e nem pude vir aqui te dar um beijinho. Mas como o ano ainda se inicia, aproveito para desejar que ele seja cheio de realizações e que a ternura seja sempre a porta de tua alma a nos
brindar.
Um carinho meigo de Menina
Vitor,
"Motivo para Indignação" é o que não nos falta. Nem aí em Portugal, nrm aqui no Brasil. Infelizmente.
Um abraço, meu amigo.
A história dos povos no que concerne a política de um país continua na mesma. Tudo é poder. Tudo é dinheiro. Independência para quem é o que me pergunto. Pois se um povo é independente, ele deveria ter condições de sustento próprio e de desenvolvimento em todas as áreas.
Beijos do fruto.
Este país não vai lá muito bem...
Este mundo não é perfeito... mas mesmo assim eu goso dele.
beijooooooooooooo
Olá querido amigo, lindo soneto, muito bem acompanhado pela música.
Belíssimo, Adoreiiiiiiiiiiii
Muitos beijinhos, de carinho e amizade.
Fernandinha
Querido Vítor, muito bem dito... Quem não é por nós é contra nós!
O poema está lindíssimo e espero que o que dizes no último terceto se realize!
Um beijo grande
Caro Vitor,
não sei qual o melhor local, se na OTA ou se na reserva da passarada no sul "desértico"... mas uma coisa eu digo: com tantos estudos e tantas certezas -mudaram de opinião?!
Um abraço de amizade e "Murmúrios" pelo teu primeiro post deste ano
Mais um bom soneto com uma música adequada a acompanhar.....
Um óptimo fim-de-semana, Vítor.
RS.
Devez em quando eu venho aqui e deixo pousar um beijo. Tem um ótimo final de semana.
Vitor
Nossos paises sao bem parecidos.
No Brasil, vivemos uma calamidade da perda de valores de nossos politicos.
Beijinhos e boa semana.
Fico aqui no seu blog, ouvindo petit fleur.
Vítor Cintra:
Mas aquele desabafo foi só devido a não lhe terem ficado com a horta da Ota? Já no meu primeiro blogue que foi no Sapo, falei disso, não aconteceu outra coisa senão o blogue foi ao ar e, perdi todo o meu acervo... Lindo o soneto. Um abraço.
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