DARFUR - Limpeza Étnica
Nyala é uma cidade que ultrapassa já o milhão de habitantes e continua a crescer. O seu desenvolvimento, que se iniciou em 1960 com a chegada da rede ferroviária, continuou com a construção do aeroporto e o serviço aéreo assegurado por diversas companhias sudanesas.
Só que esse progresso não inclui os Fur, povo autóctone da região, cuja aniquilação total poderá, a qualquer momento, transformar-se em realidade, por maldade e cobardia de pessoas que, sem escrúpulos, se impõem como senhores da vida e morte de outros.
Fontes credíveis afirmam que, no cerne do conflito do Darfur, está a determinação da pureza da raça árabe levada ao extremo do exclusivismo, e cuja consequência é a prática duma «limpeza étnica» que visa eliminar as tribos de origem africana: os Fur, os Massalite e os Zaghaua, com os seus múltiplos subgrupos.
O conflito do Darfur não é mais do que um fenómeno de racismo fundamentalista cuja primeira e maior responsabilidade é atribuída a Omar El Bachir, presidente do Sudão.
(Fonte de informação: Revista Além-Mar)
Perante tal genocídio tornou-se terrivelmente ensurdecedor o silêncio do mundo, a começar pelas Nações Unidas. Porquê?... Indiferença ou receio de melindrar os árabes?
Se, na terra dos Fur, estivessem em causa matérias primas estratégicas, será que a indiferença seria a mesma?
.
E S P E R A N Ç A
.
Só que esse progresso não inclui os Fur, povo autóctone da região, cuja aniquilação total poderá, a qualquer momento, transformar-se em realidade, por maldade e cobardia de pessoas que, sem escrúpulos, se impõem como senhores da vida e morte de outros.
Fontes credíveis afirmam que, no cerne do conflito do Darfur, está a determinação da pureza da raça árabe levada ao extremo do exclusivismo, e cuja consequência é a prática duma «limpeza étnica» que visa eliminar as tribos de origem africana: os Fur, os Massalite e os Zaghaua, com os seus múltiplos subgrupos.
O conflito do Darfur não é mais do que um fenómeno de racismo fundamentalista cuja primeira e maior responsabilidade é atribuída a Omar El Bachir, presidente do Sudão.
(Fonte de informação: Revista Além-Mar)
Perante tal genocídio tornou-se terrivelmente ensurdecedor o silêncio do mundo, a começar pelas Nações Unidas. Porquê?... Indiferença ou receio de melindrar os árabes?
Se, na terra dos Fur, estivessem em causa matérias primas estratégicas, será que a indiferença seria a mesma?
.
E S P E R A N Ç A
.
Eu sinto que ao cantar esta balada
Um sonho d' esperança me ilumina,
Nas vozes que murmuram, em surdina:
"A paz há-de chegar co' a madrugada!"
.
São vozes de crianças, onde o medo
Cavou a noite escura do terror;
Unidas, por carência dum amor,
Partilham, em comum, o seu segredo.
.
Distantes das questões que não entendem,
Dos ódios, das disputas, do rancor,
Que, sem qualquer razão, lhes causam dor;
.
Mãos dadas, num carinho que defendem,
São elas que farão que, no futuro,
O mundo possa ser bem mais seguro.
.
Vítor Cintra
No livro: DESABAFOS
4 Comentários::
Caro amigo Vitor Cintra,
comungo da mesma opinião, se na terra dos Fur, estivessem em causa matérias primas estratégicas, a indiferença não seria de certeza a mesma!
Adorei o soneto, dedicado a um povo tão sofredor!!!!
Beijinhos e bom fim de semana.
Ana Martins
É mesmo um absurdo esse silêncio em relação o que acontece em Darfur. Deixa-me perplexa.
Parabéns pelo post e lindo soneto amigo.
Pois, Vítor este post cruza-se com um post que coloquei no criancices sobre as crianças e a guerra.
As crianças são sempre as vítimas mais indefesas desse flagelo chamado guerra.
Parabéns pelo post.
Bjinhos, RS.
Obrigado por seres uma das vozes que grita!!!
Luz
Enviar um comentário
<< Home