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Assinado por Luis Reis Pires, sob o título: «Patrões descontam menos para a segurança social», é hoje publicado um artigo noticiando a decisão da troika de que:
"O programa de austeridade impõe redução da taxa social única para as empresas.
As empresas vão passar a descontar menos para a Segurança Social. O programa de austeridade da ‘troika', negociado com Governo, prevê a redução da taxa social única, mas apenas da parte que é da responsabilidade dos empregadores, como uma das medidas mais importantes para aumentar a competitividade da economia.
O documento com as contrapartidas pela ajuda externa, a que o Diário Económico teve acesso, explica que o aumento da competitividade do país vai envolver "uma grande redução" nas contribuições dos empregadores para a segurança social.
Para compensar o Estado pela perda desta receita e para não colocar em risco o sistema de pensões nacional, serão tomadas medidas que deverão passar por alterações na estrutura e nas taxas de IVA; cortes permanentes adicionais na despesa; e aumento de outros impostos que não tenham um efeito adverso na competitividade.
O documento refere ainda que a proposta poderá ser implementada em duas fases distintas, mas a primeira parte terá que avançar obrigatoriamente já no Orçamento do Estado para 2012. A proposta, que permitirá reduzir os custos das empresas portuguesas, vai ao encontro do que já tinha sido pelo sugerido pelo PSD. Recorde-se que o maior partido da oposição defendia uma redução da taxa social única paga pelas empresas, que seria compensada por um aumento do imposto sobre o consumo. Os patrões também defendem há muito a redução das contribuições para a segurança social.[CORTE_EDIMPRESSA]
Já este ano, o Banco de Portugal publicou um estudo no qual analisava o impacto de uma subida de dois pontos percentuais no IVA, que permitisse a redução da taxa social única. Na altura, uma das conclusões a que o supervisor chegou foi que tal medida teria um efeito positivo na competitividade das empresas e, por essa via, no crescimento económico."
"O programa de austeridade impõe redução da taxa social única para as empresas.
As empresas vão passar a descontar menos para a Segurança Social. O programa de austeridade da ‘troika', negociado com Governo, prevê a redução da taxa social única, mas apenas da parte que é da responsabilidade dos empregadores, como uma das medidas mais importantes para aumentar a competitividade da economia.
O documento com as contrapartidas pela ajuda externa, a que o Diário Económico teve acesso, explica que o aumento da competitividade do país vai envolver "uma grande redução" nas contribuições dos empregadores para a segurança social.
Para compensar o Estado pela perda desta receita e para não colocar em risco o sistema de pensões nacional, serão tomadas medidas que deverão passar por alterações na estrutura e nas taxas de IVA; cortes permanentes adicionais na despesa; e aumento de outros impostos que não tenham um efeito adverso na competitividade.
O documento refere ainda que a proposta poderá ser implementada em duas fases distintas, mas a primeira parte terá que avançar obrigatoriamente já no Orçamento do Estado para 2012. A proposta, que permitirá reduzir os custos das empresas portuguesas, vai ao encontro do que já tinha sido pelo sugerido pelo PSD. Recorde-se que o maior partido da oposição defendia uma redução da taxa social única paga pelas empresas, que seria compensada por um aumento do imposto sobre o consumo. Os patrões também defendem há muito a redução das contribuições para a segurança social.[CORTE_EDIMPRESSA]
Já este ano, o Banco de Portugal publicou um estudo no qual analisava o impacto de uma subida de dois pontos percentuais no IVA, que permitisse a redução da taxa social única. Na altura, uma das conclusões a que o supervisor chegou foi que tal medida teria um efeito positivo na competitividade das empresas e, por essa via, no crescimento económico."
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Há muito que, todos aqueles que entendem, minimamente, de economia repetem que o peso exagerado dos encargos sobre as empresas, conjugados com as espartilhadas leis laborais, não só distorcem as regras da economia como limitam o crescimento do emprego, fomentado não só o crescimento da chamada "economia paralela", como até a tão falada "fuga ao fisco". Uma e outra, aliás, consequências lógicas, ou reacção natural de defesa da economia à avidez, insustentável, dum estado insaciável. É óbvio que a decisão da "troika" não é, portanto, surpresa, a não ser para os ganaciosos (des)governantes que nos parasitam.
P A R E L H A
Se ouvisse, anos atrás, alguém dizer
O quanto de mentiras já ouvi,
Contadas por políticos daqui,
Riria, por pensar ser anedota.
Além de repeti-lo, por chacota,
Tentava dar-lhe um cunho de chalaça,
Embora sem pensar que, tal desgraça,
Seria bem capaz de acontecer.
Mentir, tornou-se prática corrente
Em muitas atitudes e discursos;
Não só p’ra permitir roubar recursos,
Também por arrogância, tacanhez,
Insânia, ou mesmo até estupidez.
Revelam mau carácter, trafulhice,
Ou mesmo, o tal mestrado em vigarice.
Só há um outro traste condizente,
O Santos, “ladrão mor” sempre presente.
Vítor Cintra
2 Comentários::
Gostei muito do poema! Verdadeiro!!!
Da fotografia gostei menos, que os personagens têm muito má pinta... Parecem a dupla que fazia a "Múmia paralitica" do Jô Soares... Ao eng "Socas" sólhe falta a campaínha!
Meu bom amigo,
este país não é para nós :)
E que fazer?
Ler poesia pelo menos deixa-nos a ilusão de que ainda existem flores de Abril nalgum lugar...
Beijo com amizade
Mel
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