CONTRA-INSURREIÇÃO EM AFRICA
(Imagem recolhida no blog do Rovuma ao Maputo)
O modo português de fazer a guerra
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John P. Cann, oficial-aviador da Marinha Norte-Americana na reserva, publicou, sob o título em caixa, um livro em que faz uma análise exaustiva à guerra anti-subversiva travada por Portugal, entre 1961 e 1974, nas três frentes de guerra, na Guiné, em Angola e em Moçambique.
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Impressionantemente objectivo na sua análise, multiplica as comparações com outras guerras subversivas travadas contra os Britânicos, contra os Franceses e contra os Americanos, para concluir que "...Portugal foi a primeira potência colonial a chegar a África e a última a sair."
E justifica isso com a capacidade e forma de actuar das tropas portuguesas, cujo desempenho repetidamente destaca, em referências como esta:
"A infantaria portuguesa não só perseguia o inimigo, como também cativava a população. Participava simultaneamente em projectos sociais que elevavam o padrão de vida das pessoas e oferecia uma alternativa tangível às promessas dos insurrectos."
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Vindo de um oficial superior Norte-Americano, doutorado em Estudos de Guerra e com uma folha que inclui serviço, quer no Pentágono, quer no Comando Ibérico da Nato, apreciações como a que acima reproduzo, são uma homenagem. Homenagem que, há muito, Portugal deve aos heróis, que teima em ignorar e cujos restos votou ao abandono. Veja aqui e julgue por si.
John P. Cann, oficial-aviador da Marinha Norte-Americana na reserva, publicou, sob o título em caixa, um livro em que faz uma análise exaustiva à guerra anti-subversiva travada por Portugal, entre 1961 e 1974, nas três frentes de guerra, na Guiné, em Angola e em Moçambique.
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Impressionantemente objectivo na sua análise, multiplica as comparações com outras guerras subversivas travadas contra os Britânicos, contra os Franceses e contra os Americanos, para concluir que "...Portugal foi a primeira potência colonial a chegar a África e a última a sair."
E justifica isso com a capacidade e forma de actuar das tropas portuguesas, cujo desempenho repetidamente destaca, em referências como esta:
"A infantaria portuguesa não só perseguia o inimigo, como também cativava a população. Participava simultaneamente em projectos sociais que elevavam o padrão de vida das pessoas e oferecia uma alternativa tangível às promessas dos insurrectos."
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Vindo de um oficial superior Norte-Americano, doutorado em Estudos de Guerra e com uma folha que inclui serviço, quer no Pentágono, quer no Comando Ibérico da Nato, apreciações como a que acima reproduzo, são uma homenagem. Homenagem que, há muito, Portugal deve aos heróis, que teima em ignorar e cujos restos votou ao abandono. Veja aqui e julgue por si.
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S O M B R A S
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Na morte, o epitáfio que lhes negam
Bem mais que cobardia, é já traição,
Não há real valor no que nos pregam
Sem respeitar os mortos da Nação.
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Nação é mais que a Pátria em que nascemos,
Cultura, só o hino, ou a bandeira;
É um passado. Dele descendemos,
E em todos deixa marca verdadeira.
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Deixar na sombra aqueles que tombaram,
Calando o sacrifício dessas vidas,
Por força de promessas mal cumpridas,
.
Branqueia, do saber dos que ficaram,
As causas, ou razões, do sacrifício
De quem não fez a guerra por ofício.
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Vítor Cintra
No livro: RELANCES
S O M B R A S
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Na morte, o epitáfio que lhes negam
Bem mais que cobardia, é já traição,
Não há real valor no que nos pregam
Sem respeitar os mortos da Nação.
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Nação é mais que a Pátria em que nascemos,
Cultura, só o hino, ou a bandeira;
É um passado. Dele descendemos,
E em todos deixa marca verdadeira.
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Deixar na sombra aqueles que tombaram,
Calando o sacrifício dessas vidas,
Por força de promessas mal cumpridas,
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Branqueia, do saber dos que ficaram,
As causas, ou razões, do sacrifício
De quem não fez a guerra por ofício.
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Vítor Cintra
No livro: RELANCES
25 Comentários::
Um abraço!
Caro amigo, em primeiro lugar os meus agradecimentos pelos seus gentis cometário no meu Aromas de Portugal.
Este tema é realmente significativo do esquecimento a que os interesses de quem nos governa desde o 25 nos tem votado.As raízes de Portugal Nação, dos portugueses perdem-se na critinice da globalização.Esta globalização não tem valores, só os valores economicistas de mercado...
Copiamos toda a porcaria.Esquecemos o que de bom fomos, os que valentemente deram a sua vida quando chamados a cumprir o seu dever, enquanto a maioria destes governantes estavam exilados "faustosamente" em terríveis destinos como Paris, Londres, Argel...e por aí fora.
O nosso PR foi para Moçambique e levou a sua Maria, já me dá alguma satisfação...a seguir à era dos presidentes militares, desde a entrada de Soares que não tinhamos algum presidente como "Comandante Supremo das Forças Armadas" que soubesse o que é uma farda...muito menos em África!
Um abraço e vou retirar este texto para o Passa-palavra, Jornal dos Comandos na net.
www.comandosdeportugal.net/jornal
Mário Relvas
"....
"A infantaria portuguesa não só perseguia o inimigo, como também cativava a população. Participava simultaneamente em projectos sociais que elevavam o padrão de vida das pessoas e oferecia uma alternativa tangível às promessas dos insurrectos."
"....
Uma homenagem sem dúvida ...
Quanto ao teu poema tocou fundo cá dentro ... julgo que só nós ... que lá estivemos ... que lá vivemos ... podemos sentir assim ...
Beijo e bom fim de semana
realmente bela homenagem aos nossos irmaos portugues.
e que bela musica!
Parabens pela escolha,
Meire
Mesmo quem não é português como eu, ao ler o texto e depois o poema se revolta pelo esquecimento e a falta de reconhecimento com os heróis que defenderam sua nação.
Sem falar da foto que mostra a última morada dos que lutaram pelapátria... triste. Mas você, J. Vitor, os homengeia aqui, parabéns!
Martin Luther King fala por mim... "Prefiro a paz mais injusta do que a mais justa das guerras.". Beijão =***
Caro Vítor: a evocação da Guerra Colonial e este seu poema, são motivos mais que evidentes para visitar com agrado a sua página, que muito aprecio. Óptimo fim-de-semana.
.................
de acordo!
Abraço e bfs
Registei, gostei. Bfsemana.
Respeito a tua opinião, mas nem sempre podemos estar de acordo, não é?
Fui oficial de Acção Psicológia nesses tempos de guerra e os discursos do tipo "participava simultaneamente em projectos sociais que elevavam o padrão de vida das pessoas e oferecia uma alternativa tangível às promessas dos insurrectos" eram exactamente aqueles que "vinham nos livros"e que nos treinavam para fazer passar.
Mas é um facto que, quem esteve por dentro dessas coisas, sabe que o Exérctro Português nunca conseguiu nada disso, pois as populações eram mais facilmente tocadas pelos tais "insurrectos".
Porque, é preciso não esquecer que "o guerrilheiro se movimenta no seio das populações como o peixe se moveimenta na água" (aprendíamos nós , também, nas aulas de A.Psic.)
Foi também por isso (os livros por onde estudámos também o diziam)que se perderam todas essas guerras e se perderam (quanto a mim inutilmente), milhares de vidas.
E digo tudo isto com o máximo respeito por todos quantos cairam, ou ficaram estropiados em consequência dessas guerras e que (aí estamos de acordo) depois de mortos ou inutilizados, foram esquecidos pelo próprio regime que os obrigou a esses sacrifícios.
Talvez seja bom recordar que nesses tempos (e as coisas, infelizmente, ainda não foram ressalvadas) quem quisesse transladar os corpos dos mortos para Portugal, tinha de pagar um quantia, incomportável para a maioria dos familiares dessas vítimas.
Como nativo de uma ex-colônia, sei, pela realidade histórica ainda presente em muitos cantos desse Brasil, que, pelo menos aqui... nada aconteceu desse jeito não.
Prova disso é que sempre que alguma nação estrangeira tentou invadir o Brasil-colônia, os nativos ficavam do lado deles... e a história mostra qe os dominios temporarios de holandeses e franceses no nordeste brasileiro foram os melhores periodos de nossa história colonial.
Talvez na Africa tenha sido assim... embora eu tenha sérias dúvidas.
Peciscas,
É sempre agradável receber novos visitantes ainda que seja só para manifestar oposição.
Claro que nem sempre podemos estar de acordo. Se assim fosse tornar-se-ia um tédio.
Quanto à opinião ela não é minha, mas sim de John P. Cann.
Confesso a minha ignorância sobre isso de ser "oficial de Acção Psicológica". No meu tempo não os havia, ou se havia, lá por onde andei, nunca se viram.
Não sei em que guerra estiveste, por que livros estudaste, em que gabinetes andaste sentado, nem em que te treinaram ou não para fazeres "passar".
Quanto a mim sei que participei na construção de estradas (Tacuane-Conua - 17 klm), colaborei na reparação de outras (Tacuane-Limbe-Mabu-Liciro), abri poços para captação de água potável (nos aldeamentos de Conua, Mucuerra, Mulaviua, Muerere), construí pontes (de pau a pique, naturalmente, mas era o material disponível), prestei cuidados de saúde e fiz tratamentos (dentro dos meus conhecimentos), dei aulas (no Furancungo, Conua, Limbe, Mabu) e se tudo isto não encaixa no conceito de John P. Cann, então não sei a que é que ele se refere.
Terá sido pouco o que fizemos. Certamente que sim, face às muitas necessidades. Mas, ainda assim, foi bem mais do que aquilo que os tais livros das aulas de A.Psic. (o que quer que isso seja) te terão ensinado a fazer.
Mas isto é, naturalmente, só a opinião de um miliciano, que cumpriu uma comissão, por imposição, de dois anos e meio, (dos quais cerca de ano e meio em zona de guerra) e que não teve aulas de A.Psic., nem estudou nesses tais livros.
Já quanto aos mortos, não podemos estar mais em desacordo.
Então não se fez uma revolução para emendar o que estava mal?... Ou será que foi apenas para mudar os nomes das ruas, praças e pontes?
Lá porque "nesses tempos" quem quisesse transladar os corpos tinha que dispender uma quantia que não estava ao alcance da maioria das famílias, votam-se os cemitérios ao abandono?... Pelo menos "nesses tempos" os cemitérios estavam cuidados.
Faz algum sentido querer desculpar a incúria, quiçá desprezo, a que os nossos mortos estão votados com o que acontecia "nesses tempos"?
António,
Não estou tão certo de que essa tua "realidade histórica" não seja senão a da versão da História decretada pelo regime militar. É que fora dessa há uma outra que relata episódios como o dos montes Guararapes, em que 20.000 índios (os tais nativos) se juntaram aos portugueses para expulsarem os holandeses.
Quanto a África, meu amigo, ninguém me contou. EU ESTIVE LÁ!
Mas ainda assim, deixo-te uma pergunta: - Se de facto os portugueses foram tão maus, enquanto colonizadores, que sentido faz andarem os de Timor a insistir para que Portugal lhes ceda mais forças de segurança?... Por questões de língua não é, certamente, já que há mais países a falarem a mesma língua. Será que são masoquistas?
Realmente tens razão. Portugal deve muito aos grandes homens que andaram na guerra. Numa guerra que eles não queriam, mas foram obrigados a ir e a lutar. E através do meu sogro e dos meus cunhados já ouvi histórias de arrepiar. E hoje em dia quase nem se fala nisso. Esqueceu-se tudo... Mas quem lá andou nunca esquecerá. Nem os familiares...
O poema, como sempre, lindo e com uma mensagem bem marcante!
Beijinhos
Ao senhor da AP (Acção Psicológica Militar) informo-o que a verdadeira acção psicológica era dada nas forças de combate a sério.Os que pelo ar condicionado ficaram,ou pelas ventoínhas nada percebem do assunto!
Gostaria de lhe perguntar a acção psicológica que lhe incutiram para incutir era baseada em quê e quem?De quem eram os manuais?Sabe que a Acção Psicológica desenvolve-se na contra guerrilha de ambos os lados, mas o senhor não sabe que o exército português construiu (exemplo de Moçambique) aldeamentos para os africanos portugueses de Moçambique? Que construiram estradas,pontes, escolas, casas, hospitais?...tal como o amigo Vitor disse que fez.
Sabe porque se perdiam as guerras, porque ninguém ganha uma guerra sem apoio externo e interno.Portugal falhava as duas situações.E porque oficiais que pastavam por lá, em vez de seguirem a nossa AP, faziam leitura da AP do IN!
Os governos interessados,China,Rússia, Cuba...e até os EUA cobiçava aquele nosso pedaço.Nosso de todos os africanos e europeus que construiram aquilo, que desenvolveram aquilo.Os que nos sucederam ao 25ABR74,os famosos cubanos, chinocas e outros só foram lá colonizar a sério.Ajudaram a destruir o que nós lá deixámos fruto de séculos.Vá lá agora e pergunte aos mais velhos quem gostariam de lá ter...OS PORTUGUESES e perguntam logo se vai lá ficar...
Quanto ao Brasil, só espero que o Lula não seja descendente de Portugueses...
Quanto á (in)segurança, roubos, assassínios e outros flagelos não foram concerteza herdados dos "padeiros portugueses" que vós aí tantas anedotas contam.
Sabe eu conto aqui em Portugal anedotas sobre a página do RELAX, sabe o que isso é?Veados e vacas!!
Vieram em grande força do carnaval directamente para aqui, mas felizmente estamos a tentar por isto na ordem para que não se transforme num BRASIL, onde o exército brasileiro anda em combate nas ruas das suas cidades...bolas!
Espero uma reflexão mais cuidada das vossas palavrinhas.
Desculpe lá Victor, mas custa ler coisas de quem não sabe,ou provoca!
"AUDACES FORTUNA JUVAT"
Abraços
MRelvas
Ao que parece o americano, sendo apenas observador, esteve mais atento ao que se passou, do que o sr. oficial de Acção Psicológica, "o que quer que isso seja", como dizes.
Sobre o conhecimento da história do Brasil, também me parece que a "realidade histórica" invocada, não vai além daquela que foi concebida para justificar a incompetência de governantes no atraso dum país, culpando o colonizador. Mas ao fim de 200 anos continuar a sofrer de síndroma do colonizado não parece muito inteligente.
...............
Abraço
Boa semana
Cada vez me afasto mais da politica, e não entendo as guerras,menos ainda entendo as pessoas que lutam por uma causa que lhes é imposta e depois são abandonados á sua sorte
beijinhos
POis é. Quem não preserva a sua história... gostei muito.
Beijinhos
Um beijo apenas...
BShell
Caro Vítor
Não podia passar em claro por alugas opiniões aqui manifestadas e remeter-me ao silêncio ou somente comentar os excelentes trabalhos prosaicos e poéticos com que sempre nos presenteias.
Permite-me, pois, responder aqui a algumas opiniões, meritórias também, mas desajustadas de alguma realidade.
Sr. Precisas;
É facto que a guerra em África foi mal conduzida, desde logo porque era uma guerra de ocupação. Os melhores resultados militares conseguiram-se quando se envolveram nativos de todas as cores, raças e credos, no combate aos movimentos de “libertação”, e, aqui, a porca torce o rabo. Libertação? Já ouviu falar de campos de reeducação? No massacre dos macondes em 1987/88, por se terem sublevado e hasteado bandeiras portuguesas? O que aconteceu efectivamente na Guine? Quem ajudou a eliminar Jonas Malheiro Savimbi e porquê? Quem matou Evo Fernandes e porquê?
Olhe, SUN TZU ensina que se quiser cativar um povo para a sua causa tem de viver com ele e como ele. O nosso exemplo em África falhou redondamente.
Agora, como oficial de AP e que trabalhava em estreita ligação com os oficiais de informações, também sabe que muitas populações estavam subjugadas pelo PAIGC, MPLA, UNITA, FNLA, FRELIMO e COREMO, ou não foi?
Onde se errou em África foi em não ter mobilizado as gentes de lá de todas as cores, credos e raças para um combate aos movimentos de libertação com vista a uma independência de dentro para fora e não de forra para dentro.
Quando em Moçambique se começaram a formar companhias de comandos, GE’s, GEP’s, também com brancos de lá, já era tarde, muito tarde. Se tal ideia tivesse ido avante antes, talvez agora não estivessem como estão. Talvez…
Sr. António
Em relação a uma evidente animosidade e ressentimento que há pelos portugueses no Brasil a pergunta permanece:
Duzentos anos depois ainda somos nós os culpados de todos os males do Brasil? Quando fala na ocupação holandesa e francesa refere-se a quê e onde especificamente?
É estranho referir os holandeses quando foram eles e os seus descendentes os criadores do maior sistema racista do mundo pós II GM; Apartheid, diz-lhe alguma coisa? Da mesma forma que refere os franceses que foram corridos da Indochina (Vietname) e do Norte de África. Estranho não terem conseguido aí o que conseguiram no Brasil.
O seu país encontra-se no estado que se encontra, com tropas nas ruas, corrupção descarada, mensalão, gangs comandando o país de dentro das prisões e a culpa é dos portugueses? Ainda?
Quanto aos mortos, o respeito que merecem e que os políticos não lhes dão, relembra-me uma frase do Padre António Vieira:
“Se serviste a pátria e ela te foi ingrata, tu fizeste o que devias, ela o que costuma.”
É que a pátria é uma mãe quando relacionada com soldados e uma prostituta quando manipulada por políticos.
Um abraço a todos
Caro Vitor:Temos estilos diferentes de blogar mas isto não impede que nos visitemos,
afinal, o que vale é a interação entre as pessoas de bem.
Quando leio teus posts e os assuntos me são familiares, fervilham idéias no meu pensamento mas deixo de comentar porque prefiro não externa-las.Escrever por escrever...
Neste universo, opto por colocar em meu blog minhas preferências
poéticas.Que isso não seja um empecilho ao nosso convívio virtual.
Afinal, se formos quantificar já nos temos como “vizinhos” virtuais há bem
mais de ano. Agradeço a visita, receba o meu cumprimento cordial.
Charles Boxer disse o mesmo em «The Portuguese Seaborne Empire», e não é um americano mediano, mas sim o maior especialista anglo-saxónico em Descobrimentos Portugueses - mas esse facto - «os primeiros e os últimos» - nenhuma relação política estabelece com os militares tombados em África.
Por outro lado, a obra de João Luiz Mendes Paulo é tendenciosa e cheia de inexactidões. Mas enfim, a inexactidão é a regra em certos sectores da vida nacional... deve ser por isso que há quem seja tão lesto em pronunciar-se sobre o que não sabe... bem como a apropriar-se do que é de outrém.
Cumprimentos.
http://blogueforanada.blogspot.com/
Olá victor só passei para te mandar um abraço,e dizer que continues com este blog,pois está muito bem elaborado,e verdadeiro,do 903,até ao Natal.
kkhgfhfb nb
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