terça-feira, dezembro 12, 2006

KOFI ANNAN - Secretário Geral da O.N.U.

(Imagem recolhida na net)

Está prestes a terminar o mandato de Kofi Annan, como Secretário Geral das Nações Unidas. Não foi fácil - nunca é - a missão deste economista, nascido ganês, na condução dos destinos da O.N.U. Sobre a sua competência, para o desempenho do cargo, alguns líderes mundiais, a quando da sua indigitação, chegaram a manifestar reservas. A História, porém, não deixará de fazer-lhe justiça. O que, desde já, não pode é deixar de se lhe reconhecer a coragem, desfeito o equilíbrio - precário, embora - do tempo da chamada guerra fria, com que soube enfrentar os problemas, o seu bom senso político e a objectividade das suas análises e críticas. O seu discurso em Independence, é disso testemunho.
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P R O M E S S A S
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Não surgem por acaso muitas guerras,
Mas sim porque há disputas de poder,
Ou por sofreguidão de bens e terras.
E acabam inocentes a sofrer.
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As dúvidas que surgem ao direito,
Que cada governante julga ter,
São justas, quando assentam no respeito
Dos povos, que eles dizem defender.
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Não são nunca as promessas do presente,
Mas sim as do passado mais recente,
Que mostram o rigor do mais capaz.
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Promessas dum futuro mais risonho
Não deixam de não ser um belo sonho,
Importa perceber quem é que as faz.
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Vítor Cintra
No livro: DESABAFOS

10 Comentários::

At 12/12/06 11:25 da tarde, Blogger Fatima Gama said...

É uma tarefa bem árdua, promover a paz é bem difícil, já fazer a guerra é bem mais fácil. Seu poema é muito bonito! Tem razão quando diz que "Não surgem por acaso muitas guerras,
Mas sim porque há disputas de poder", é também porque há a falta de Deus nos corações destes homens! Bjs e uma boa noite!

 
At 13/12/06 8:27 da manhã, Blogger antónio paiva said...

...........
assim é Amigo!

mas por agora a voz das armas
do dinheiro empapado de sangue
ainda falam mais alto
..........

Abraço e Bom dia

 
At 13/12/06 12:35 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Difícil entender guerra, mesmo pensando em disputa de poder. Como sentir-se vitorioso com a morte e sofrimentos como meio para chegar ao objetivo dela? Abraço.

 
At 14/12/06 10:59 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Personagem controversa...os teus poemas, esses são sempre bons!
jinhos

 
At 14/12/06 5:32 da tarde, Blogger José Pires F. said...

Faltou-lhe um pouco de braço, que é o mesmo que dizer; força politica para ter podido tomar outras atitudes em tempo mais oportuno.
Com ele, a ONU, perdeu algum do prestígio que tinha, não por causa das suas ideias, mas por causa do tal braço que sempre lhe faltou.

Abraço.

 
At 15/12/06 10:21 da manhã, Blogger antónio paiva said...

...............

não é nada

é só para deixar Bom dia

Bom fim-de-semana

 
At 15/12/06 11:17 da manhã, Blogger João Moutinho said...

Transmitia alguma simpatia e mesmo competência.
Não sei se alguém no seu lugar teria feito melhor. É certo que a ONU perdeu pretsígio durante o seu mandato mas não sei se algum outro poderia ter o tal "braço".

 
At 16/12/06 6:38 da tarde, Blogger Menina Marota said...

Um belo poema, num tema que é deveras sensível.

Kofi Annan, lutou o que lhe deixaram lutar, não foi mais longe, não por não ser o seu desejo, mas porque não o deixaram.

Cumpriu a sua missão com orgulhos e coragem.

Um abraço e FELIZ NATAL ;)

 
At 17/12/06 3:01 da tarde, Blogger Luna said...

Na luta do poder para uns esta o desespero de outros
beijos

 
At 17/12/06 5:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Passei para desejar boa semana preparatória do Natal e apreciar este sempre interessante blogue, atraente pela qualidade e desvelo inerente. A qualidade de braço dado com o bom-gosto.

 

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