terça-feira, abril 10, 2007

FLÁVIA - Metade da vida em estado de coma.


"Flavia segue em coma. E a Justiça brasileira também."
(Recolhido no blog: Flávia, vivendo em coma...)
Assim ecoa o grito de indignação de uma mãe (veja aqui) que, cuidando da sua filha - em coma há já nove anos - reclama por uma justiça que tarda.
São assim as mães. Presentes, protectoras, carinhosas. Grandes no seu amor. Enormes!

ÀS MÃES
.
A mãe é p'ra cada um
O maior ser, de excepção,
Com lugar no coração,
Mais sagrado que nenhum.
.
A mãe é, por mil razões,
O padrão do Universo,
Mesmo quando controverso
Seu saber e decisões.
.
São angústias que supera,
Desencantos, mágoas, vícios,
P'lo carinho que nos tem.
.
Desde o ventre, que nos gera,
Não se poupa a sacrifícios,
Porque mãe, é sempre MÃE.
.
Vítor Cintra
No livro: ECOS

21 Comentários::

At 10/4/07 12:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Bonito soneto à mãe, e bem verdadeiro.

Casos como o desta menina... nao ha mãe que consiga, é muito triste este caso e tantos parecidos .((

Beijinho*

 
At 10/4/07 1:38 da manhã, Blogger Odele Souza said...

Vítor,

Obrigada por mencionar o caso de Flavia aqui em sua página. São pessoas com sua sensibilidade e postura, que me animam a continuar lutando para mostrar às pessoas, e ao mundo, se possível for, que a demora da justiça brasileira em julgar e indenizar adequadamente um acidente de proporções tão graves, essa demora, por si só, já se configura uma injustiça.

 
At 10/4/07 3:16 da manhã, Blogger Fernando Belo said...

Olá Vítor!

Sou Fernando, irmão da Flavia e filho da Odele. Minha mãe me contou sobre você e vim conferir o seu blog. Parabéns, gostei muito de seus textos.
Abraço

Fernando Belo

 
At 10/4/07 3:56 da manhã, Anonymous Anónimo said...

J. Vítor,
O caso de Flávia é um dos 62 milhões de processos esperando julgamento no Brasil.

Como bem disse vc, a justiça também está em coma.

Fiquei inbdignada com a história quando vi o relato de Odele, mãe de Flávia, na internet.

Acredito que quanto mais divulgarmos melhor seria para que haja sensibilização para que o caso seja resolvido.

Abraços

 
At 10/4/07 8:53 da manhã, Blogger PDivulg said...

Fui visitar o blog e sinceramente fiquei sem palavras, como se não bastasse o sofrimento de ver a filha assim, acresce o da justiça que não funciona... Há vidas difíceis.

 
At 10/4/07 9:30 da manhã, Blogger antónio paiva said...

..................

os dramas de aquém e além mar, lamentávelmente!

as Verdadeiras Mães, são assim em qualquer parte do mundo!

o Teu poema, carregado de dignidade!

....................

Abraço e continuação de boa semana!

 
At 10/4/07 3:01 da tarde, Blogger margusta said...

Olá Vítor!
Bem hajas, pelos teus nobres sentimentos!

Fui visitar o blog...fiquei emocionada, e revoltada com a justiça que falha por esse mundo inteiro.

Soneto Lindo este que nos deixas!

Um beijo meu.

 
At 10/4/07 4:09 da tarde, Blogger Unknown said...

Querido amigo, és magnífico! O teu coração tem o tamanho do Mundo para te e nos emocionares com um caso destes. Infelizmente a justiça não funciona, nem aqui nem onde deveria funcionar.
O teu soneto à Mãe é belíssimo e tão verdadeiro...
Que falta me faz a minha...

♥*´¯`*.¸¸.*Beijinhos*.¸¸.*´¯`*♥

 
At 10/4/07 8:14 da tarde, Blogger Rosa Silvestre said...

Olá V+ctor:
Casos como estes,infelizmente, também existem em Portugal!
A justiça não funciona mesmo!!!
O soneto é lindo!

 
At 11/4/07 10:54 da manhã, Blogger Isabel Filipe said...

... o teu poema é um hino à mãe ...

em relação à situação que descreves ... não encontro palavras para comentar ....

vou visitar o blogue.

Bjs

 
At 12/4/07 12:57 da manhã, Blogger Kalinka said...

Oh, Meu Deus, que caso mais triste!
Fico muito sentida quando leio estas notícias e penso:como poderá ainda haver coração de Mãe tão forte para aguentar isto tudo?

E o tempo não me deu tempo
Do tempo que precisei
Ao tempo eu peço o tempo
Do tempo em que sonhei…

Pois...em breve, se as coisas não mudarem estarei me despedindo de todos aqui na blogoesfera:
...Agradeço a todos...e sinto-me triste por vos deixar, mas já não consigo ter tempo...

TEMPO o eterno problema de todos nós; é complicado gerir as vidas de pessoas como nós que além de trabalhar 7 horas + 1 hora de almoço, mais 3 horas de viagem trabalho-casa e vice-versa...ainda tem que tratar da casa e da família...está a ficar muito difícil conjugar tudo.
Eu sei bem ao que me estou a referir...se quero estar um pouco na net à noite ando a dormir apenas 5 horas, deito-me às 2h da manhã e levanto-me às 7h da manhã, não dá!!!

Beijos e abraços.

 
At 12/4/07 4:10 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Como mãe sou solidária com a dor da mãe de Flávia e compartilho de sua indignação. Temos que ter fé pois a Justiça Divina não falha!

E também como mãe me sinto homenageada pelo teu poema!

Parabéns pelo post denunciador e pelo poema.
Beijos

 
At 12/4/07 7:33 da manhã, Blogger Isamar said...

Comovente e revoltante.
Beijinhos

 
At 12/4/07 3:23 da tarde, Blogger PintoRibeiro said...

Mesmo a correr,
Abraço.

 
At 12/4/07 4:32 da tarde, Blogger Cusco said...

Venho deixar um abraço em meu nome e em nome de todas as mães!
Obrigado pela visita e comentário no meu cantinho.

 
At 12/4/07 10:36 da tarde, Blogger Luna said...

Assim deveriam ser todas as mães, nem todas o são, mas são elas as mais prejudicadas, pois desconhecem o amor
jinhos

 
At 13/4/07 4:32 da manhã, Blogger Escorpiana Explosiva said...

LINDO POEMA ADOREI.

 
At 13/4/07 6:26 da manhã, Blogger Fernando Belo said...

Olá! Então, aquele soneto é de minha autoria. Todos os textos que posto no meu blog são meus... Fico muito feliz que tenha gostado!

Grande abraço

 
At 13/4/07 10:00 da manhã, Blogger Isabel Filipe said...

Vitor ...

Já fui conhecer a Flávia ... e já conheço a Odele ...

Beijinhos
bom fim de semana

 
At 13/4/07 10:06 da manhã, Blogger Papoila said...

Vitor é de um grande coração este soneto às mães. Fui visitar o blog desta mãe e os textos de seu irmão.
Lindo este teu soneto.
Beijo

 
At 13/4/07 9:51 da tarde, Blogger Å®t Øf £övë said...

Vítor,
O essencial da vida só precisa de três letras para ser enorme...

Mãe como Sol
Mãe como Lua
Mãe como Mar
Mãe como Céu

Mãe, Mãe, Mãe, que nem sempre é a primeira palavra que se diz, mas que é a primeira que se tem, que se sente, que se ama, que se decora, que nos acompanha e protege.

Mãe sem hora nem tempo
Mãe tantas vezes cansada, mas sempre vigilante
Mãe sempre viva, sempre atenta e sempre próxima
Mãe forte
Mãe querida
Mãe que ensina
Mãe que ajuda
Mãe que protege
Mãe quase eterna
Mãe quase perfeita

Mãe, Mãe, Mãe, a eternidade é isto, viajar no sangue dos filhos para novas vidas, sempre amando e protegendo, sempre sonhando e querendo.

Mãe, Mãe, Mãe...


Abraço.

 

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