RAINHA SANTA ISABEL
(Coimbra - Convento de Sta. Clara)
Filha de Pedro III, rei de Aragão e Sicília, e de Constança de Hohenstauffen, rainha da Sicília, Isabel, Infanta de Aragão, nasceu no ano de 1271.
Em 11 de Fevereiro de 1282, ao casar com D. Dinis, torna-se raínha de Portugal. Na cerimónia, celebrada em Barcelona, o rei português fez-se representar. As cerimónias nupciais, porém, realizaram-se em Trancoso, com enorme imponência, só em 24 de Julho de 1288.
Do casamento nasceram, em 1290 D. Constança, e em 1291 D. Afonso (herdeiro do trono e que foi, mais tarde, o responsável pela morte de D. Inês de Castro).
D. Isabel - chamada, pelos portugueses, de Rainha Santa - recebeu do rei castelos, palácios e senhorios, dos quais se destacam Leiria, Coimbra, Estremoz (em cujo Paço real os reis viveram muito tempo e onde a raínha viria a falecer, em 1336).
A influência, benéfica, da Rainha Santa, não se resume ao bem que fez aos necessitados e ao milagre das rosas. A sua intervenção, como medianeira, nas repetidas tentativas de rebelião de D. Afonso, contra seu pai, o rei, foi crucial, mais do que uma vez, para evitar derramamento de sangue.
Em 1325, com a morte de D. Dinis e a subida ao trono de D. Afonso IV, D. Isabel retirou-se para o Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra.
Em 1516 o Papa Leão X reconhece-a oficialmente como beata, com culto restrito à Diocese de Coimbra. Em 1556 o Papa Paulo IV, alarga esse culto a toda a cristandade. A canonização aconteceu em 1625, pelo Pontífice Urbano VIII.
V E N E R A Ç Ã O
Aquela que, na vida, foi rainha
Deixou-nos na memória, como povo,
A força dum milagre que, por novo,
Foi belo por provir donde provinha.
Se muitas são as rimas e as prosas
Que cantam feiros grandes da nação,
São poucas as que contam como o pão
Surgiu, no seu regaço, feito rosas.
E, porque foi chegada a sua hora,
Em terra coimbrã descansa agora,
Bem junto às calmas águas do Mondego.
E o rio, que se espraia na cidade,
Venera, nesse atraso, com saudade,
A Santa, que repousa no segredo.
Vítor Cintra
No livro: AO ACASO
Em 11 de Fevereiro de 1282, ao casar com D. Dinis, torna-se raínha de Portugal. Na cerimónia, celebrada em Barcelona, o rei português fez-se representar. As cerimónias nupciais, porém, realizaram-se em Trancoso, com enorme imponência, só em 24 de Julho de 1288.
Do casamento nasceram, em 1290 D. Constança, e em 1291 D. Afonso (herdeiro do trono e que foi, mais tarde, o responsável pela morte de D. Inês de Castro).
D. Isabel - chamada, pelos portugueses, de Rainha Santa - recebeu do rei castelos, palácios e senhorios, dos quais se destacam Leiria, Coimbra, Estremoz (em cujo Paço real os reis viveram muito tempo e onde a raínha viria a falecer, em 1336).
A influência, benéfica, da Rainha Santa, não se resume ao bem que fez aos necessitados e ao milagre das rosas. A sua intervenção, como medianeira, nas repetidas tentativas de rebelião de D. Afonso, contra seu pai, o rei, foi crucial, mais do que uma vez, para evitar derramamento de sangue.
Em 1325, com a morte de D. Dinis e a subida ao trono de D. Afonso IV, D. Isabel retirou-se para o Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra.
Em 1516 o Papa Leão X reconhece-a oficialmente como beata, com culto restrito à Diocese de Coimbra. Em 1556 o Papa Paulo IV, alarga esse culto a toda a cristandade. A canonização aconteceu em 1625, pelo Pontífice Urbano VIII.
V E N E R A Ç Ã O
Aquela que, na vida, foi rainha
Deixou-nos na memória, como povo,
A força dum milagre que, por novo,
Foi belo por provir donde provinha.
Se muitas são as rimas e as prosas
Que cantam feiros grandes da nação,
São poucas as que contam como o pão
Surgiu, no seu regaço, feito rosas.
E, porque foi chegada a sua hora,
Em terra coimbrã descansa agora,
Bem junto às calmas águas do Mondego.
E o rio, que se espraia na cidade,
Venera, nesse atraso, com saudade,
A Santa, que repousa no segredo.
Vítor Cintra
No livro: AO ACASO
24 Comentários::
Olá Vítor
Mais uma vez te visito, apesar de ter andado um pouco ausente.
Ano de 2001 - 25 de Abril
Neste ano e neste dia, eu estava «presa» por outra razão... presa ao Amor.
E, divagando, aqui vos ofereço estas palavras:
Hoje queria,
Encher-te de rosas cor de pêssego,
Queria acordar-te
Com uma flor pelo corpo,
Queria hoje...
Hoje queria amar-te muito,
Queria hoje,
Porque...
O quero todos os dias.
Espero que passes um bom feriado.
Vítor,
Além da aula de história, me encantou a fotografia do Convento de Sta. Clara, com sua arquitetura deslumbrante. Um beijo.
Fazes parte dos meus sonhos.
Beijinhos embrulhados em abraços
lindo poema vim visitar pois senti saudade da sua casa.
Tanto me encantou o texto,com uma grande dose de informçao como a bela imagem do Convento.
Bom feriado
Bjs Zita
Um Poema - Vítor:
Aliado à excelente escrita e dom da poesia ainda juntas o descrever da história duma maneira que nos fascina. Obrigado amigo poeta. Um abraço. Um bom feriado.
Olá Vitor.
Como sempre um pouco de história aliada brilhantemente com a poesia.
A rainha Isabel será sempre uma das pessoas mais marcantes em Portugal pelos seus gestos nobres e piedosos. Faz falta mais pessoas assim!
Beijos
Oi Vitor,
Adorei o poema ...
como no meu tempo se aprendia a nossa História ainda erámos bem miúdos ... eu fiquei fã desta Rainha, pelo Milagre das Rosas ...e...rssss.... port ter o meu nome
beijinhos
O poema é soverbo.
A foto...traz-me recordações, dos meus tempos de estudante.
Coimbra tem sempre encanto, não é só na hora da despedida.
bom trabalho.
Bjs
Desculpa, queria dizer SOBERBO.
Belo!Belo!Belo!
Um soneto à altura do tema.
Uma imagem a convidar a uma ida até Coimbra.
Boa semana
A cada vez que leio um de seus post, mais admiro sua cultura, seus poemas e o melhor, aprendo com eles.
Beijos
Mais uma bela lição de história!
Engraçado que há uns dias atrás fiz um poema sobre esta nossa Rainha Santa Isabel, e o seu milagre das rosas, especialmente para a minha filha, por causa de um teatro que vai fazer sobre o tema, na escola. Não se compara ao teu, mas depois, se quiseres, mostro-te!
♥*´¯`*Beijinhos*´¯`*♥
Esta noite deitei o sonho no leito ...e vejo estrelas.
beijinhos embrulhados em abraços
Há algum tempo que n visitava os amigos, porque a vida nem sempre nos permite que façamos o que gostamos.
Fico sempre por aqui contemplando as coisas belas com que nos brindas. Obrigada
Beijinhos
Ola Vitor
Tenho tantas saudades dos teus lados, tenho de ir em breve ver a familia. Esse Sol deve estar uma maravilha.
Beijinhos*
È sempre bom passar por este refrescante e agradável espaço, onde admiro o bom gosto tanto nas imagens como nas palavras que as sintonizam! Parabéns e boa semana!!!
O conhecimento e a poesia sempre bem conjugados.
Ler os teus textos é tão importante para o saber como ler a tua poesia é importante para o sentir.
Boa semana e bom feriado, amigo.
Vítor,
E que grande mulher não terá sido para ter sido Rainha, e ser lembrada como Povo. Não está ao alcance de todos, apenas de seres humanos extraordinários, como foi a Rainha Isabel.
Abraço.
Grande espaço o seu blog...maravilhoso...vim retribuir a linda visita.
Bjsssss
Boa semana
desejo bom feriado.
Mais um belo poema complementado por uma bela imagem: a do Convento de Sta. Clara. um bjinho
O rio por dentro da terra. Ou será o contrário?
Abraço.
Vitor,
Salve! Salve! Rainha!
Nobre contexto!
Amplexos!
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