A dança dos compadres...
Continuam a somar-se as «operações» pouco claras dos compadres. Desta feita é, uma vez mais, o iluminado "Jamais do deserto" (leia-se 'jamé') quem está no centro da polémica. Polémica que, como não podia deixar de ser, tem como base a monumental factura, que a incompetência (será?) nos vai obrigar a pagar, durante décadas.
A oposição, senão em uníssono pelo menos em peso, aponta o dedo à duvidosa negociata, que o Diário Digital, citando a Lusa, noticía.
O "zé" assiste, revoltado e enojado, ao lavar da roupa suja, ciente de que, seja qual for o resultado do alarido, será sempre ele o pagador.
A oposição, senão em uníssono pelo menos em peso, aponta o dedo à duvidosa negociata, que o Diário Digital, citando a Lusa, noticía.
O "zé" assiste, revoltado e enojado, ao lavar da roupa suja, ciente de que, seja qual for o resultado do alarido, será sempre ele o pagador.
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G A N Â N C I A
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Não basta pretender ganhar fortuna
À custa de princípios, ou direitos,
Pensando que os destinos 'stão sujeitos
À força, sem razão, inoportuna.
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Quem anda por caminhos duvidosos
Em busca da fortuna, que não tem,
Acaba, certo dia, sem ninguém,
Chorando os seus triunfos, ruinosos.
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Não há maior fortuna que ser pobre,
Mas ter, na rectidão e na prudência,
A força que dá paz à consciência;
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Pois quem juntar riqueza, que lhe sobre,
Acaba moralmente prisioneiro
Daquilo que só paga com dinheiro.
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Vítor Cintra
No livro: DIVAGANDO
4 Comentários::
Vítor,
Tenho a sensação que esta é uma dança que ainda mal começou, e que não tem fim à vista. E continue a música...
Abraço.
Este soneto Vítor é de uma verdade nua, tão nua que assusta!
Gostei muito!
Beijinhos,
Ana Martins
Oportuno como sempre!
Bjs
Luz
Cadê a dança?
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