QUEM NASCEU PARA LAGARTIXA...
Embora não seja "santo da minha devoção", desde logo por ser político, de quando em vez leio e concordo com o que escreve José Pacheco Pereira (Professor), nas suas crónicas "Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré".
É o caso, no que respeita à que vem publicada no nº 197 da Revista Sábado, da qual transcrevo este excerto:
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É o caso, no que respeita à que vem publicada no nº 197 da Revista Sábado, da qual transcrevo este excerto:
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Há dois factores em presença no tratamento noticioso da questão Sócrates II (a I foi o diploma): o primeiro é um julgamento sobre a oportunidade e o valor jornalístico da notícia do Público; o segundo é a sua incomodidade para o primeiro-ministro e as estratégias de spin para a contrariar. Quanto ao primeiro, só gostava que me dissessem com clareza se jornais como o New York Times, o Times ou o Le Monde (tenho mais dúvidas sobre este último) tivessem uma investigação como esta, sobre Bush, Gordon Brown ou Sarkozy, não a publicavam e isso não era entendido como um "furo" jornalístico? É tão óbvia a resposta que nem vale a pena perder muito tempo aqui. Insisto, o escrutínio rigoroso do currículo público de um primeiro-ministro, que já era político no activo há "20 anos", como insiste Sócrates para minimizar os factos, é uma prática jornalística não só aceitável como exigível. E há factos, declarações, documentos, realidades que a sustentam e talvez seja por isso que o primeiro-ministro até agora não processou o Público, nem o jornalista, como fez com o elo mais fraco no caso do título académico, o autor do blogue Portugal Profundo, aliás, sem sucesso.
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.
A P E L O
.
Ó tu, deusa maior da lusa gente,
Que nas histórias vivas do passado
Ousaste, com olhar mais indulgente,
Deixar-nos ver, da terra, um outro;
.
Ó tu, Moira seráfica, sem tempo,
Chegada à Lusitânia noutra era,
Que deste aos portugueses mor alento,
Capaz de derrotar qualquer Quimera;
.
A nós, que somos filhos desse povo
A quem, por protecção de Juno e Marte,
Deixaste que chegasse a toda a parte,
.
Tecida a nossa vida em fio novo,
Demonstra que a coragem doutros tempos
Apenas nos deixou por uns momentos.
.
Vítor Cintra
No livro: DESABAFOS
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A P E L O
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Ó tu, deusa maior da lusa gente,
Que nas histórias vivas do passado
Ousaste, com olhar mais indulgente,
Deixar-nos ver, da terra, um outro;
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Ó tu, Moira seráfica, sem tempo,
Chegada à Lusitânia noutra era,
Que deste aos portugueses mor alento,
Capaz de derrotar qualquer Quimera;
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A nós, que somos filhos desse povo
A quem, por protecção de Juno e Marte,
Deixaste que chegasse a toda a parte,
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Tecida a nossa vida em fio novo,
Demonstra que a coragem doutros tempos
Apenas nos deixou por uns momentos.
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Vítor Cintra
No livro: DESABAFOS