ILHA DA MADEIRA - Pérola do Atlântico
Muita gente, por esse mundo além, ouviu falar da ilha da Madeira, certamente.
Mas muita gente também, mesmo em Portugal, desta ilha paradisíaca, pouco mais conhece além do nome.
Alguns até, apesar de bem viajados, nunca incluiram a ilha no seu roteiro, por absoluto desconhecimento das suas enormes potencialidades.
Neste post, que é dedicado a dois amigos, que muito estimo, um residente por opção , o outro natural da Madeira , deixo-vos imagens que, espero, vos seduzam, e um poema que pretende ser a minha homenagem à Madeira e aos madeirenses.
M A D E I R A
.
Surgidas das entranhas de Vulcano,
Elevam-se das ondas do oceano
- Encostas bordejadas por levadas -
Montanhas, que constrastam a beleza
Agreste, que lhes deu a Natureza,
Com flores, por socalcos derramadas.
.
Milénios são passados, desde os tempos
Que contam que, fugindo aos seus tormentos,
Os deuses se escondiam muitas vezes.
Por certo procuravam nestas ilhas
- Cercados por imensas maravilhas -
Carpir, ou lamentar os seus revéses.
.
Talvez por isso Ulisses navegasse
Num rumo, que ao Olimpo o transportasse,
Além do mar sem fim, a todo o pano;
Mas fora, por Destino, já traçado,
Ser este paraíso reservado
A povo mais ilustre. O Lusitano!
.
Assim, ao ser chegada a sua hora,
Os deuses resolveram ir embora
Fazendo aos portugueses o legado.
Por cá, ouvem-se agora serenatas
Cantadas, em levadas e cascatas,
Por ninfas, em dolentes tons de fado.
.
Vítor Cintra
No livro: AO ACASO
Mas muita gente também, mesmo em Portugal, desta ilha paradisíaca, pouco mais conhece além do nome.
Alguns até, apesar de bem viajados, nunca incluiram a ilha no seu roteiro, por absoluto desconhecimento das suas enormes potencialidades.
Neste post, que é dedicado a dois amigos, que muito estimo, um residente por opção , o outro natural da Madeira , deixo-vos imagens que, espero, vos seduzam, e um poema que pretende ser a minha homenagem à Madeira e aos madeirenses.
M A D E I R A
.
Surgidas das entranhas de Vulcano,
Elevam-se das ondas do oceano
- Encostas bordejadas por levadas -
Montanhas, que constrastam a beleza
Agreste, que lhes deu a Natureza,
Com flores, por socalcos derramadas.
.
Milénios são passados, desde os tempos
Que contam que, fugindo aos seus tormentos,
Os deuses se escondiam muitas vezes.
Por certo procuravam nestas ilhas
- Cercados por imensas maravilhas -
Carpir, ou lamentar os seus revéses.
.
Talvez por isso Ulisses navegasse
Num rumo, que ao Olimpo o transportasse,
Além do mar sem fim, a todo o pano;
Mas fora, por Destino, já traçado,
Ser este paraíso reservado
A povo mais ilustre. O Lusitano!
.
Assim, ao ser chegada a sua hora,
Os deuses resolveram ir embora
Fazendo aos portugueses o legado.
Por cá, ouvem-se agora serenatas
Cantadas, em levadas e cascatas,
Por ninfas, em dolentes tons de fado.
.
Vítor Cintra
No livro: AO ACASO