JUSTIÇA - O direito à irresponsabilidade?
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Continua a ser angustiante o destino da pequena Alexandra, condenada ao exílio, por um mal amanhado projecto de juiz, que impunemente pontifica em Guimarães.
É chocante constatar a total irresponsabilidade com que a incompetência é protegida, neste país onde o direito é um mito e a justiça se tornou ficção, e parece ter, como única preocupação a protecção dos trastes, nem que para tanto, com o maior despudor, tenha que deixar cair a máscara.
Basta ver o tratamento que, por iniciativa de três conselheiros nomeados pelo P.S., foi dado pelo Conselho Superior de Magistratura ao Meretíssimo JUIZ, Dr. Rui Teixeira - homem correcto, JUIZ competente e incorruptível - ao congelar-lhe a avaliação (decisão que mereceu o repúdio da Associação Sindical de Juízes), além das represálias económicas exercidas, pelo poder político sobre o magistrado, e compará-la com a indiferença pelo destino da menina, resultante duma decisão incompetente, autêntico aborto jurídico, de tal modo incompreensível que, para o justificar, o seu irresponsável mentor chega ao extremo da mentira, para se ter a noção da degradação a que a justiça chegou e se perceber o seu engajamento ao poder político.
Não surpreende, assim, que a irresponsabilidade se acoite atrás dum cartão partidário como forma de garantir a impunidade.
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Continua a ser angustiante o destino da pequena Alexandra, condenada ao exílio, por um mal amanhado projecto de juiz, que impunemente pontifica em Guimarães.
É chocante constatar a total irresponsabilidade com que a incompetência é protegida, neste país onde o direito é um mito e a justiça se tornou ficção, e parece ter, como única preocupação a protecção dos trastes, nem que para tanto, com o maior despudor, tenha que deixar cair a máscara.
Basta ver o tratamento que, por iniciativa de três conselheiros nomeados pelo P.S., foi dado pelo Conselho Superior de Magistratura ao Meretíssimo JUIZ, Dr. Rui Teixeira - homem correcto, JUIZ competente e incorruptível - ao congelar-lhe a avaliação (decisão que mereceu o repúdio da Associação Sindical de Juízes), além das represálias económicas exercidas, pelo poder político sobre o magistrado, e compará-la com a indiferença pelo destino da menina, resultante duma decisão incompetente, autêntico aborto jurídico, de tal modo incompreensível que, para o justificar, o seu irresponsável mentor chega ao extremo da mentira, para se ter a noção da degradação a que a justiça chegou e se perceber o seu engajamento ao poder político.
Não surpreende, assim, que a irresponsabilidade se acoite atrás dum cartão partidário como forma de garantir a impunidade.
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S I N T O M A S
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No teu rosto mágoa, sonho,
Alegria, dor, paixão,
O encanto, ou o medonho
Vazio no coração,
Um sorriso mais tristonho,
Confessando solidão,
São sintomas de que a vida,
Sendo intensa, é sofrida.
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Ficarei sempre a teu lado,
Mesmo que isso seja errado.
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Vítor Cintra
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No livro: Entre o Longe e o Distante