"A VERDADE DA MENTIRA"

Segundo notícia divulgada hoje pela SIC, no site em sublinhado, «o julgamento da proibição do livro "Maddie - A Verdade da Mentira" chegou hoje ao fim com a leitura da decisão. A juíza da 7ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa, Gabriela Cunha Rodrigues, comunicou que mantém a interdição da venda do livro do ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral».
Se a tese defendida por Gonçalo Amaral não tem sustentação, porque será que, para o calar, em vez de se demonstrar o seu erro, se enveredou não só por lhe negar o direito ao trabalho, quiçá mesmo por lhe destruir a vida, mas até por deitar mão de todos os meios para o amordaçar?...
Será que a tão apregoada liberdade de expressão é um direito somente de alguns, como por exemplo, do sr. Sócrates, quando fala das notícias e dos jornalistas que lhe não são favoráveis?
D E S R E S P E I T O
Atrás do avental, com secretismo,
Encobre-se a verdade, a desvergonha
E mostra-se cruel o servilismo,
Capaz de perseguir quem se lhe oponha.
A honra de quem cumpre nada vale,
Tal qual como a justiça, ou a razão,
Se quem prevaricou usa avental.
Assim se humilha toda uma nação.
A vida destruída, em desrespeito
P’la honra, p’lo bom nome e p’lo direito
Do homem que, servindo, foi leal
Apouca esse poder que, sendo eleito,
Revela-se sem honra, nem moral
E trai, cobardemente, Portugal.
Atrás do avental, com secretismo,
Encobre-se a verdade, a desvergonha
E mostra-se cruel o servilismo,
Capaz de perseguir quem se lhe oponha.
A honra de quem cumpre nada vale,
Tal qual como a justiça, ou a razão,
Se quem prevaricou usa avental.
Assim se humilha toda uma nação.
A vida destruída, em desrespeito
P’la honra, p’lo bom nome e p’lo direito
Do homem que, servindo, foi leal
Apouca esse poder que, sendo eleito,
Revela-se sem honra, nem moral
E trai, cobardemente, Portugal.
Vítor Cintra